A mediocridade de uma oposição paralisada, desarticulada e, que bate cabeça tem chamado a atenção dos eleitores do maior colégio eleitoral da Zona da Mata alagoana, que é União dos Psalmares. Ela, leva pancada e, tem sofrido sucessivas derrotas.
Não existe outra saída para a oposição da terra do poeta Jorge de Lima vencer as eleições municipais de 2024 em União dos Palmares, se não fizer a junção de todos aqueles contrários a administração do prefeito Areski Freitas. Metido em esquemas dos mais diversos de acordo com a mídia nacional, cito Folha de São Paulo(Robótica). Qualquer outra alternativa ou estratégia é jogar no escuro, é apostar no incerto, no improvável.
Caso não haja uma aproximação, um entendimento, um grande acordo entre os oposicionistas, certamente Kil Freitas reinará absoluto por muito tempo na terra da liberdade.
As diferenças e picuinhas entre os que almejam frear e dá um basta a essa hegemonia política de Kil - e, consequentemente, seu grupo político -, devem ser deixadas de lado caso queiram ter sucesso nas próximas eleições, advirto.
Mas tudo isso passa por um grande acordo político e que, por sua experiência e vitoriosa trajetória política, deveria ser encabeçada pelo ex-governador Manoel Gomes de Barros, o qual teria, como missão, unir os contrários.
É público e notório que Kil de tudo fará para continuar no comando da administração usando de toda sua influência e poder de mando em um possível governo de Júnior Menezes e, assim, continuar com seu projeto político e de poder.
Falei por reiteradas vezes durante o período eleitoral de 2020 que, caso a oposição fosse para a disputa dividida, não tinha dúvidas que Kil Freitas seria eleito prefeito de União - como de fato ocorreu -. E, agora, para 2024, a mesma cena poderá se repetir, caso não haja um entendimento. No futebol, errou a bola pune e, em política, errou as urnas punem.
Portanto, aqueles que fazem oposição em União não têm outra alternativa caso queiram ir para a disputa com chances reais de vitória: sair em um só bloco, unidos, com os pés no chão, deixar de lado a arrogância, a vaidade pessoal, a prepotência para encarar de frente o candidato apoiado pelo prefeito Kil.
E, aquele que pensar em candidatura solo, estará fazendo o jogo político do prefeito Areski. E por falar em carreira solo, é bom frisar que Bruno Lopes, não poderá deixar se enganar pensando que sua performance nas eleições passadas (2022), o credencia, no momento, a disputar a sucessão de Kil Freitas.
Pessimamente orientado, - talvez até por pessoas com outras intenções e, quem sabe, essas estejam legislando em causa própria, no sentido de dividir as oposições -, Bruno Lopes, político dos mais promissores de União, caso leve essa ideia adiante, estará dando um tiro no próprio pé? e, assim, comprometer seu futuro político.
Enquanto os oposicionistas não se entendem, Kil e seu candidato estão de camarote, torcendo cada vez mais pela desarrumação, divisão, incompetência, discórdia e amadorismo de uma oposição que bate cabeça, tem levado pancada e sofrido sucessivas derrotas e que ainda não aprendeu que a política é a arte de planejar, somar, unir, agregar.
Por fim, digo, que política se faz com estratégia e planejamento, porque quem planeja tem futuro, quem não planeja tem destino.
Esse, portanto, é o momento da união das oposições, de juntar forças, prestígio e conhecimento político para que possam ter chances reais de vitória nas eleições municipais de União dos Palmares em 2024. Tenho dito e, é essa minha concepção.(José Roberto Ventura - jornalista. Escreve as sextas-feiras para o blog.
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