O Instituto do Meio Ambiente utilizou a lei 6787/2006 para interditar o lixão de União dos Palmares, localizado na via de acesso a região da fazenda Bequinho logo depois da Usina Laginha. O ex-secretário municipal de Finanças e administração, advogado Gustavo Pedrosa, disse que na época em que o prefeito Eduardo Pedrosa administrou o município esteve no IMA para utilizar aquela área onde hoje o lixão está interditado para construir o abatedouro público de União dos Palmares, destruído na enxurrada de 2010, mas foi desaconselhado a não iniciar à obra por se tratar de um local onde existe uma curva na BR-104 e os veículos carregados com bois são lentos tanto para ter acesso ao matadouro quanto na saída e poderia provocar acidentes, o que desmotivou o prefeito Eduardo Pedrosa a tocar a obra e logo em seguida ele encontrou outro local, e até hoje os marchantes se deslocam para Ibateguara para abater seus animais daquele município.
O lixão foi fruto de uma luta muito grande da população que não suportava mais a fuligem(pó) expelido quando os resíduos eram ateados fogo ou incinerado. A fedentina e a população de urubus incomodavam moradores do entorno, daí a população impediu a continuidade do lixão na região da Camaratuba.
Agora, interditado pelo IMA que se negou a renovar a licença, o prefeito Kil de Freitas segue cometendo crime ambiental, ao transferir o lixão da fazenda Bequinho para uma rua do bairro Nilton Pereira. "Ele estoca lixo aqui de segunda a sexta-feira e nos finais de semana e feriados, somente recolhe as segundas-quartas e sextas-feiras quando lhe dá na telha(cabeça)", disse uma moradora ouvida pela reportagem.
O IMA e o Ministério Público não se pronunciaram sobre o novo local onde o lixão está sendo estocado.
IMA afixou aviso no portão de acesso ao lixão de União dos Palmares: Interditado
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