A procissão da Virgem dos Pobres foi idealizada pela ex-vereadora, Maria das Graças Lopes Ferreira, há 37 anos. Motivada por uma graça alcançada, definiu o primeiro de novembro que fiéis da Virgem dos Pobres, conduzissem em procissão, a pequena charola com a imagem da Virgem dos Pobres, saindo da matriz de Santa Maria Madalena até a igreja da família, localizada na comunidade de Várzea Grande, onde residiu em União dos Palmares. Virou tradição.
Gracinha teve uma trajetória de vida invejável e, foi em União dos Palmares, vereadora, advogada, presidente da obra do hospital São Vicente de Paulo, religiosa. Sua luta nascia da coragem de reverter injustiças contra pessoas desamparadas. Tornou-se conselheira tutelar e desvendou situações que exigia coragem. Foi uma mulher determinada onde enfrentou as mais variadas adversidades. As sucessivas cirurgias que se submeteu fez dela uma mulher guerreira virou orgulho da cidade. Superou a tudo e nesse exemplo de fé, nasceu a procissão da Virgem dos Pobres, sua padroeira, que ano-após-ano virou tradição religiosa.
Teve dois filhos: Gilson Lopes e Geany Vergeth. Eles representam a nova geração desse evento grandioso, importante para a comunidade católica que deixam para trás o centro de União dos Palmares a pé, louvando ao Senhor numa fé que se propaga até a igreja da família na Várzea Grande. Este ano, o padre Lourenço Júnior celebrou missa da Virgem dos Pobres onde o jugo desigual e a convivência entre si, foi o grande tema.
Aquele cuja carga nos ombros segue oprimido pelo peso e cansado, buscai o Senhor. O Nosso Pai Criador garante o alívio, de tirar da prisão o peso de quem o procure(2 Corintios), disse.
Padre Lourenço(centro) foi o celebrante da missa da Virgem dos Pobres na comunidade de Várzea Grande
Fiéis da Virgem dos Pobres durante a santa missa
Procissão da imagem de Virgem dos Pobres
Virgem dos Pobres no interior da matriz de Santa Maria Madalena
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