Conta a história, que União dos Palmares nunca teve tradição na escolha de chapa política antecipada. Do tipo, escolhida meses antes do prazo das convenções. No tempo em que as lideranças se resumiam em Manoel Gomes de Barros, lançado pelo pai no cenário político o ex-governador Antônio Gomes de Barros e pela oposição, o saudoso Afrânio Vergeti, a dificuldade se resumia apenas na escolha do vice e nada mais. Cada um desses líderes reinaram no município mais de 60 anos sem ninguém sequer ser apontado como sucessor natural.
Afrânio Vergeti morreu e não deixou ninguém para ocupar seu lugar. Ninguém mesmo. Manoel Gomes de Barros beira os 80 anos e banca uma postura que a própria idade desconhece. É um cara lúcido, experimentado pela vida, prudente e respeitado. Mas não envida esforço nenhum para no seu clã a fila andar. O herdeiro natural dele é Nelito Gomes de Barros, segundo mais velho dos filhos. Foi deputado estadual 3 vezes, mas sempre quem cuidou do rebento durante, antes e na vitória para o cargo foi o pai: Manoel Gomes de Barros. A hora não é dele no atual processo. Demorou demais para ser alçado ao povo.
Com a saída do prefeito Kil de Freitas do cenário político municipal, é bom lembrar que se não fosse o amigo-governador, Paulo Dantas, o prefeito que vendeu o Saae em duas parcelas iguais, ficaria desempregado. No mínimo enxugando gelo, pois viver da função de advogado nem na porta de cadeia lhe renderia algum. Como pode o prefeito de uma cidade como União dos Palmares ser eternamente inexpressivo no cenário político alagoano? Como pode isso. Fala-se em Luciano Barbosa(Arapiraca, Júlio César(Palmeira dos Índios) e na Zona da Mata, Olavo Neto, menos no Kil de Freitas.
A sorte para eleitores de tem simpatia pela oposição são os prazos eleitorais e, nada mais. Só resta esperar!
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