A cidade onde nasceu o poeta Jorge de Lima, homem associado ao saber no Brasil trata os vestígios do seu filho mais ilustre ao mais puro abandono. O Principe dos poetas, como era conhecido, morou até os 20 anos de idade no sobrado da praça estacionamento Basiliano Sarmento, até quando seus pais decidiram que ele deveria morar no Rio de Janeiro segue fechada, mesmo tendo passado por uma ampla reforma. O imóvel tem uma relação direta com a cultura de União dos Palmares mas deixou de ser frequentada pelos admiradores do poeta há mais de 5 anos.
A marca do desprezo tem sido efetiva e até a janela dos fundos do imóvel que supostamente Jorge de Lima escreveu o poema "O acendedor de Lampeão", foi fechada com tijolos de seis furos pelo dono do imóvel vizinho a casa do poeta. Foi de lá, que Jorge de Lima, ganhou inspiração para escrever o poema que se tornou mundial e já foi até musicado pela banda Titãs.
A placa que aponta para a casa do poeta Jorge de Lima é apenas figurativa e a calçada de acesso ao imóvel virou passagem para veículos para quem vai em direção ao bar do Grude(Paulista). Dois agentes da SMTT fazem ponto no local já que eles poderiam, debaixo do nariz dos agentes da SMTT que poderiam evitar que aquele espaço servisse como retorno sentido avenida Monsenhor Clovis Duarte e igreja de Santa Maria Madalena.
Diferente do abandono dispensado pela prefeitura de União dos Palmares e com o silêncio da Ufal dona do prédio para a casa do poeta Jorge de Lima, o imóvel particular, local onde residiu até a sua morte, a jornalista Maria Mariá de Castro Sarmento, foi alugado pela prefeitura de União dos Palmares. Nesse ambiente funciona o museu da jornalista administrado com funcionários pagos pela prefeitura da cidade. Nenhum ativista cultural que reside em União dos Palmares, Alagoas ou até mesmo no Brasil, se queixa do fechamento da casa do poeta Jorge de Lima, cantado em verso em prova no mundo mágicos dads letras.
Casa do poeta Jorge de Lima segue sem visitação pública tem mais de 5 anos
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