Chegou ao fim nesta quinta-feira (09) o mandato de dois anos do ministro Benedito Gonçalves como corregedor-geral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um dia antes, o ministro votou em um recurso eleitoral especial do diretório municipal do Cidadania, em União dos Palmares, contra o MDB, em um processo por suposta fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2020.
O voto de Gonçalves, relator do processo, foi pela negação do provimento ao recurso, beneficiando assim os três parlamentares do MDB na câmara de vereadores: Sandro Jorge, Jailson Vicente e Almir Belo. Caso os outros ministros sigam o voto do relator, o processo será arquivado definitivamente.
Durante a sessão da Corte, Benedito recebeu diversas homenagens por sua atuação nos últimos dois anos à frente do cargo, que também lhe atribuiu a relatoria de todas as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs), como a que tornou o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), inelegível.(Paulo Martins para o blog)
Antes de concluir mandato, ministro Benedito Gonçalves livrou a cara dos acusados; faltam 4 votos ainda para serem anunciados no processo de suposta fraude
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