O resgate do ônibus que caiu de um penhasco vem sendo uma operação complexa e perigosa nos últimos dias na Serra da Barriga, em União dos Palmares. São inúmeros riscos e desafios aos homens do Corpo de Bombeiros Militar, pessoal do Guincho, especializado nesse tipo de trabalho, Agentes Florestais e da Perícia Criminal, que vem acompanhando cada passo desde o dia da tragédia em 24 de novembro de 2024.
A equipe de resgate vem avaliando de maneira contínua a situação, onde consideram que o item segurança dos envolvidos, a estabilidade do veículo no local, além das condições climáticas e ambientais vem sendo avaliadas. Técnicas como rapel, içamento com cordas e cabos de aço, uso de guinchos vem sendo empregados, haja visto que o penhasco apresenta um terreno estável, com risco de deslizamento de quedas de pedras, fator principal nas dificuldades dos profissionais envolvidos na operação.
No começo da tarde desta quarta-feira,2 de julho, depois de ter sido partido ao meio com serras especiais, a parte traseira do ônibus que levava para o Parque Memorial Zumbi dos Palmares 48 pessoas, sendo que 20 delas faleceram, chegou em terra firme, sendo puxado por vários cabos de aço, numa operação arriscada.
Cantuária, chefe da equipe da Polícia Criminal disse que essa primeira parte será levada para o pátio do Instituto em Maceió-AL - onde vai aguardar pela segunda parte do ônibus escolar, onde estão o motor, pedais, volante e comandos de partida do motor", disse ele que é perito criminal em Alagoas, há mais de 40 anos.
A tarde desta quarta-feira,02, foi de novas tentativas de retirada do motor do ônibus, mas o tempo não ajudou. Com intenso nevoeiro e chuvas intercaladas. Os trabalhos serão reiniciados na manhã desta quinta-feira,3.
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