Ferimentos, engasgos, parada cardíaca e quadros de hipertemia podem colocar a vida de cães e gatos em risco em pouco tempo. Em entrevista ao G1, um veterinário orienta como agir nos primeiros socorros até a chegada do atendimento especializado, reforçando que essas práticas são temporárias e não substituem a consulta profissional.
Assim como em humanos, as emergências são comuns no mundo pet. O médico veterinário Marco Aurélio Dias Batista, de Presidente Prudente(SP), destacou dos casos que merecem atenção no período do verão. O primeiro é a intoxicação por sapo. Conforme o especialista, é comum que principalmente cães, mordam o sapo e comecem a ter muita salivação, gerando até convulsões ou crises epiléticas.
O que fazer? Ao perceber que o animal teve contato com um sapo, a primeira coisa a se fazer é limpar a boca do cão. Pode ser utilizado um pano molhado ou tentar lavar o local, sem deixar o cachorro engolir a água. Se o animal começar a apresentar sintomas como movimentos mastigatórios ou até convulsões, é essencial buscar ajuda veterinária o quanto antes. Isso porque o veneno do sapo, se absorvido pelo organismo do cão, pode ir além da convulsão e provocar lesão renal e lesão hepática, que podem agravar e prejudicar a saúde do animal.
Casos de hipertemia(aumento anormal da temperatura corporal), também são frequentes nesta época do ano. Por isso, os tutores devem evitar situações de risco, como deixar os pets dentro do carro, mesmo que por pouco tempo, e realizar passeios ou brincadeiras em horários inadequados. Segundo o veterinário, muitos animais acabam ultrapassando seus limites físicos para acompanhar o tutor. (Reportagem terá outros posts)
Comentários