Mesmo com os maiores nomes da história africana em nossas mãos, as autoridadees locais ainda insistem na contramão da cultura. Se no conjunto da obra eles formam a indústria sem chaminé, a ausência de quem comanda essa fábrica de mitos ainda é uma realidade.
Uma secretaria municipal de cultural acéfala, sem ter para onde ir e de ações limitadas retrata tudo que o turista não queria: a desinformação cultural. Muitos falam da formação quilombola a seu bel prazer, é de causar estranheza, falta de senso comum a tudo isso.
O repórter Ivan Nunes foi descobrir tudo isso e, com imagens de Alan Santos e edição de Vanderson Paes, é possível perceber que o Parque Memorial Quilombo dos Palmares poderia ser muito mais do que a sua própria história.
Poderia na verdade ser, a redenção do emprego e renda, de uma cidade muito distante do seu legado. Ser apenas uma cidade histórica, não basta.
É preciso nortear tudo isso dentro de uma realidade transformadora. Deveria ser muito mais do que a pobre realidade de um turismo capenga.
Só nos resta apostar no futuro. A conferir!
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